A empresa Amor Maior, como todas grandes empresas, ao chegar no final do ano, convocou uma reunião geral com todos os seus colaboradores para definirem seu planejamento estratégico. Nesse ano, o presidente está com o foco voltado para a expansão.
O presidente da empresa fez um discurso inicial para esclarecer alguns pontos, assim:
– Prezados colaboradores, nossos números dos ultimos anos são bons, conseguimos muita coisa, mas ainda vejo muito para fazer. Pensando no nosso planejamento, percebi que temos um grande mercado que nossos clientes e nossos colaboradores ainda nao compreendem. Isso porque nao entenderam bem que os nossos serviços existem principalmente nas relações.
Neste momento algumas testas franziram sem entender bem a frase!
– Sim, o amor existe na relação que uma pessoa tem consigo mesma, na relação que ela tem com o seu trabalho, na relação que ela tem com seus amigos, familiares, esposa. Na relação que ela tem com o criador, com a natureza, com o corpo, com sua saúde…
Como podem perceber, temos muito campo de expansão ainda. Muitas dessas relações atualmente precisam do nosso serviço. É tanto espaço que nossos estatísticos nao conseguiram calcular uma meta especifica. Assim, acredito que podemos crescer 100% em 100% das relações.
Quero compartilhar com vocês também uma visão que fará parte da nossa estratégia. Para crescermos mais, precisamos que as pessoas comecem a entender que o amor acontece em um processo. Ou seja, existimos durante a relação, dependemos da vontade da pessoa querer o amor nas relações. Assim, amor é atitude durante uma relação, seja ela curta como um atendimento a um cliente no balcão, seja na sucessão de encontros de um marido com sua esposa.
Na medida que esse processo se repete, nossos serviços, o Amor, se torna um estado, um estado de amor, e quanto mais as pessoas conseguirem manter esse estado de amor, ele se torna permanente e a pessoa passa a ser Amor.
Para exemplificar, imaginem um menino Pelé que joga bola com os coleguinhas, nesses curtos momentos, ele é um peladeiro, ele começa a jogar mais e mais dias, se aperfeiçoa um pouco, e de repente, ele é chamado para uma escolinha profissional. De tanto jogar bola, e querer jogar bem, ele aprende os fundamentos, ele repete constantemente, daí ele se torna um jogador, ele está jogador, mas ainda precisa de contratos, de subir na carreira. Ao se realizar na profissão, de viver tão intensamente, de superar todos os recordes, ele passa a simbolizar eternamente o futebol, ele é o Pelé.
– Agora que vocês entenderam, precisamos montar uma estratégia de conquista, sugestões?
Eis que um participanete sugere:
– Vamos forçar a aceitação em todas as pessoas, vamos guerrear com o inimigo, vamos acabar com a concorrência!
Depois de uma longa reflexão, cercado de silêncio por uns e de um burburinho de outros, o que presidia o Amor Maior, ponderou:
– Se forçarmos nossa presença, estaremos criando resistências, e ao forçar, não entregamos nossos serviços com a qualidade esperada, perderemos credibilidade e logo estaremos totalmente fora do mercado, não… Não dá para forçar o amor!
Um iluminado que estava presente, ao ouvir essa resposta sugere:
– Vamos convidar aqueles que já usaram nossos serviços, e os que ainda usam, a indicar nosso produto. Ou seja, aqueles que amam ou já amaram, são os melhores para propagar a força de nossa marca… a força do amor!
O presidente se ilumina de alegria e apoia:
– Excelente, então convidem e inspirem o amor por todo o lado e em todas as relações, mas lembrem de começar pelos que já usaram nossos serviços. Inspirem as boas atitudes, inspirem o amor próprio, inspirem a vontade de amar constantemente, depois façam a expansão nos mercados onde existe dor, onde existe a miséria, seja material ou moral, façam a expansão nas relações com a natureza, com o criador.
Estratégia definida, convite feito, propagação do Amor Maior em andamento!
Inspirado no Amor Maior.
Willian Turner Atherton